segunda-feira, 10 de setembro de 2012

"Quando alguém nos magoa."

“Para quem gosta de ouvir a opinião dos outros, já deve ter se magoado em alguma ocasião com palavras ou gestos vindas de alguém. Seja de quem for: colega, amigo, da família ou até mesmo daquela pessoa que você não esperava, mas aconteceu.
É difícil, mas precisamos entender que a escolha de ficar magoado (a) foi somente “sua”, você permitiu que a mágoa entrasse no seu coração por mais horríveis que sejam as palavras pronunciadas, as atitudes feitas, você se deixou magoar. Podem pensar: “Mas como!! Isso eu não admito que façam comigo!” não é assim que nós reagimos? Ou então “quem a pessoa pensa que é?” Sua atitude é de uma pessoa “vítima” do acontecido, afinal “onde já se viu fazer uma coisa dessas comigo!” Mais tarde você conseguiria ver o ocorrido dos dois lados? E pensar o que foi que eu fiz para isso acontecer?  Vítima é uma pessoa coitadinha e isso você não é, não é mesmo? Compreendendo que foi alguma atitude sua que provocou tudo isso chegando a este ponto e depois você se deixou magoar (colocando a culpa no outro, não é?) É preciso de humildade para reconhecer que fomos nós que "erramos", é preciso de humildade para aprender. A humildade não é o coitadinho não! A humildade é escolher melhor para nós.  Sofre e culpa os outros pelo seu sofrimento, vai ficar aí reclamando até quando?”
Pensamento do dia: “Porque quem ama, ama do jeito que é. Então, é melhor parar de querer mudar as pessoas, sacudir a poeira da mágoa e do ressentimento e dar a volta por cima. “Sacode a poeira e dá a volta por cima.” “por cima quer dizer levinho, de coração limpo e contente, sem nada de ruim. É curioso isso, mas Jesus já mandava os apóstolos limparem o pó das sandálias, o pó das cidades que não quisessem receber sua mensagem. Significa que ninguém ficou ressentido, que aquilo passou, que não teve importância. Que tinha muita estrada pela frente, que os ensinamentos de Jesus iriam longe do mesmo jeito, não obstante os ouvidos que se fechassem, porque ouvidos que se fecham não são hostis, mas são ouvidos que ainda não estão prontos.”  trecho do livro: “Calunga” (auto-ajuda) de Rita Foelker.

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